29 de fev. de 2008

Confusões do Adriano

Vai um misto do que ouvi na CBN e no Jogo Aberto nessa sexta.

O atacante do São paulo Adriano teria se envolvido em um acidente de carro por volta das 5:00 AM dessa sexta na região da Av. Paulista, chegou atrasado no treino de sexta no São Paulo e brigou com um fotógrafo. Tudo isso depois de ter desembarcado da Colômbia sem o uniforme da delegação tricolor.

28 de fev. de 2008

Chazinho de Coca

A ausência do bife acebolado!

O tempo que antes me sobrava, agora se tornou um tanto escasso e de certa forma, ele urge. Portanto um breve comentário a respeito das duas partidas que acompanhei mais de perto na noite da ultima quarta-feira.

Palmeiras X Cene:

Um feijão com arroz com uma dose certa de tempero. Um alhozinho, uma cebolinha, mas eu gosto mesmo é da mistura. Cadê o meu bife acebolado, caceta?!?

Ta duro de aturar o Palmeiras com três zagueiros contra times do naipe do Cene, com todo e merecido respeito que o clube merece. Por que raios o Luxemburgo insiste em deixar apenas o Alex Mineiro isolado na frente se é visível a falta de ofensividade do time? Criar eles estão criando, não a toa o time é um dos ponteiros das estatísticas do Paulistão e ontem não foi diferente. Mas falta conclusão, arremate, faltam gols e ontem faltou uma sonora goleada, que era o que qualquer um esperaria de um jogo entre um gigante e um nanico. Sinal de que Diego Souza e principalmente Valdívia estão fazendo a parte que cabe a eles. Então o problema é do Alex Mineiro? Creio que não, ainda que ele não seja o centroavante dos sonhos, está acima de “Eniltons”, “Osmares”, “Gioinos”, “Maxes” e outros que vestiram recentemente a camisa nove que outrora fora de Evair. Não seria caso de arrumar um autêntico companheiro de ataque para ele? Não é hora de apostar em Lenny ou mesmo no Denilson?

No meio, Léo Lima não marca nem a própria sombra, logo sobrecarrega o sensacional Pierre, que não é dois, mas vem se desdobrando para segurar as papagaiadas que estouram em seus pés. Julgo desnecessário um meio tão ofensivo no papel, se quando a bola chega ao ataque, geralmente bate e volta. E é justamente essa volta que corrobora ainda mais com meu ponto de vista contra a escalação de Léo Lima, em detrimento a Martinez, que convenhamos é muito mais bolão do que Léo Lima. E que este cale minha boca me provando o contrário.

Um Palmeiras com Marcos; Elder Granja, Gustavo, Henrique e Leandro; Martinez, Pierre, Diego Souza e Valdívia (jogando mais próximo dos atacantes); Lenny (Denílson) e Alex Mineiro - não doeria nada.

Não é mesmo, Luxa?

Atlético Nacional (COL) X São Paulo:

Um jogo feio, mas um ótimo resultado. O são paulino está muito mal acostumado, chegando ao ponto de ficar p*** da vida com um empate, ainda que na estréia, ainda que fora de casa e ainda que contra o rival mais forte da chave. Menos meus camaradas, menos! O resultado foi 1X1, mas o futebol foi de 0X0.

Rycharlisson acha que virou gênio depois da convocação pra seleção. A zaga não se acertou desde a saída de Breno e o Imperador está longe de justificar a fama toda (eu avisei!). Mas ainda assim, contra tudo e contra todos, ainda credencio o São Paulo como candidatíssimo a disputar com chances reais de conquista, todos os campeonatos que estiver em disputa.

E o que era pra ser um “textículo”, virou uma redação de processo seletivo. Ta louco, não mudo nunca!

Ainda bem que hoje é dia de cerveja ;)

Finalizo aqui, escutando um petardo: Suede – Cant Get Enough

La Mano de Díos

Luz no fim do túnel

Ontem assisti a dois jogos da Libertadores. Nenhum dos dois foi de encher os olhos, mas algumas coisas bem positivas já puderam ser vistas:

River Plate X America (MEX)

O time do America é sempre encardido e o River faz tempo que é mais nome do que time, mas a partida de ontem foi bastante animadora. O America, sempre rápido e jogando fora de casa, explorou o contra-ataque e por pouco não saiu do Monumental de Nuñez com um placar de respeito. Mas o time do "cholo" Simeone mostrou algo que não vimos muito ano passado: raça. Além de alguns jogadores talentosos que têm tudo para deslanchar nos campeonatos, pudemos ver a feliz volta de um dos caras mais icônicos do futebol argentino: Ortega está de volta! Travando uma longa batalha contra o alcoolismo, ontem vi um pouco do velho Ortega. Um meia ofensivo aguerrido e talentoso, rápido e inteligente. Não à toa, foi dele o gol da vitória do River, aos 43 do segundo tempo. Vai, Ortega!

Vitória que convenceu.

São Paulo X Atlético Nacional (COL)

Antes de mais nada, algo tem que ser feito. Cobrar escanteio com policiais levantando escudos para rechaçar as pedras lançadas pela torcida rival, chuveiro gelado nos vestiários e recepção intimidadora não combinam com a importância da Libertadores.

Fora esses problemas, novamente o Tricolor não convenceu, mas algumas boas mudanças já foram vistas. Quando o time entrou em campo com Eder Luiz, Adriano e Borges, a primeira coisa que me veio à cabeça foi: "o Muricy pirou. Que porra de 3-4-3 é esse?". Mas foi só a bola rolar e logo entendi o que o cara queria. O São Paulo jogou num 3-5-2, com a volta da dupla Richarlyson e Hernanes, Jorge Wagner na esquerda e Eder Luiz tentando ser o novo Leandro. Aliás, a coluna do PVC hoje no Lance! levantou a bola para essa sacada. Mais categoria e qualidade o Eder tem, basta ver se ele terá a mesma garra de Leandro. Desentrosamento à parte, o cara correu o jogo todo e até trocou bons passes com os laterais.

Jorge Wagner na esquerda mostrou que continua sendo o eixo do ataque tricolor. TODAS as jogadas ofensivas partiram dos pés dele. Infelizmente, é bom os volantes voltarem a apresentar a qualidade de 2007, pois marcação não é o forte do JW.

Joílson é uma lástima. Não defende e não ataca, só falta dar a mão para o jogador adversário. Dá pra ver que o cara está tentando, mas do jeito que está não vai.

E mais uma vez Richarlyson não jogou bem. Fora o canudo no travessão, prendeu muito a bola no ataque e chegou atrasado em todos os lances defensivos.

Borges mostrou que merece sim mais chances do Muricy. Bem posicionado e esperto, só não fez o dele porque quis premiar Adriano, que não acompanhou a jogada.

E por falar em Adriano, outro que ainda não desencantou. Confesso que não me lembro de um lance digno de nota do Imperador ontem.

A zaga ainda está batendo cabeça, André Dias não é sombra do que vinha sendo e mais uma vez o destaque do time é Miranda, que compensou o vacilo no gol do Atlético com um belo gol de cabeça. Aliás, bola lançada por quem? Uma bala Juquinha para quem adivinhar. Dica: veio da esquerda.

No fim das contas, o time do São Paulo ainda é uma coisa amorfa. A maioria dos jogadores não está acertando o posicionamento, o lado direito não existe e o time ainda depende muito de um só jogador. Tanto que no segundo tempo, quando os colombianos acertaram a marcação em cima do JW, o time quase morreu. Só não perdeu porque Rogério Ceni mais uma vez foi nota 10, pegando dois belos chutes que tinham endereço certo.

O 1 a 1 valeu, mas o futebol de ontem ainda é pouco para um time como o São Paulo.

Me despeço aqui ao som de Hopeton Lewis - Take it Easy, em homenagem ao Tricolor da capital.

Os dois lados da moeda - Flamengo x Cienciano

FLAMENGO X CIENCIANO - 27.02.2008

FLAMENGO: Bruno, Leonardo Moura, Fábio Luciano, Ronaldo Angelim e Juan; Kléberson (Jônatas), Cristian, Ibson e Toró (Obina); Diego Tardelli (Marcinho) e Souza.Técnico: Joel Santana

CIENCIANO-PERF: lores, Solís, Marengo e Romaña; Bazalar, Guizasola, Ortiz, García (Olcese) e Chiroque; Sawa (Corcuera) e Vassallo.Técnico: Franco Navarro


Num joguinho mequetrefe o Flamengo garantiu, ontem, seus primeiros três pontos na Copa Libertadores vencendo o Cicenciano do Peru, pelo apertado placar de 2x1. Em que pese o jogo ter tido poucos momentos luminosos, não faltou emoção, com Marquinhos marcando o gol da vitória aos 43 minutos do segundo tempo.

O a partida teve o Cienciano marcando bem e os criativos Juan e Leo Moura, o que diminui bastante o poderio do time da Gávea. O primeiro gol do Flamengo saiu numa jogada com a cara do seu marcador, Souza. Meio sem jeito, mas com disposição, um chute forte pelo lado direito da área peruana. Os visitantes empataram com gol de Vasallo, após bobeira da defesa e do goleiro do Fla, Bruno.

A expectativa de um segundo tempo melhor frustrou os torcedores na primeira apresentação o Flamengo em casa nessa edição do torneio Sul-americano. O time pouco criou e Joel Santana promoveu substituições: entraram Marcinho e Obina para a saída de Toró e Diego Tardelli.

Marcinho, substituto imediato de Renato Augusto – um dos destaques do time no campeonato carioca ainda que pouco comentado – salvou o Mengão de um resultado que o complicaria na competição, com gol as 43 do segundo tempo.

Com o resultado o Flamengo ocupa o primeiro em seu grupo na tabela da Libertadores.

Comentários pós-jogo:

1.

O Flamengo ainda não possui um time definido do meio-campo para a frente. Isso é mal. Felizmente hoje a equipe tem elenco de bom nível que permite ao treinador substituições caso a coisa não ande bem durante a partida. Foi o que vimos ontem. Sinto que Joel Santana ainda está vacilante para montar um time para iniciar a partida, não por conta das características do adversário, mas por dúvidas quanto formação que dará melhor poder de fogo a seu ataque.

2.

Muito se critica que os jogadores de hoje são apáticos, as entrevistas por eles dadas são repetitivas, ou seja, que algo da aura alegre e caricatural do futebol estaria se perdendo em tempos de profissionalismo e globalização. Ontem Souza comemorou seu gol com gestos de choro, numa clara alusão ao comportamento dos botafoguenses depois do clássico do final de semana. É certo que provocações causam descontentamento, mas não seria esse um dos ingredientes que tornam o futebol um esporte tão querido por nós? Essa tal provocação que não é violenta mas alegórica, como o famoso porquinho de Viola contra o Palmeiras (time que posteriormente defendeu) me parece bem-vinda. Vivemos num tempo que não se pode driblar pois isso é considerado humilhação por quem sofreu o drible.

Junto dos belos cânticos que as torcidas vem criando para saudar seus times, talvez devêssemos trazer de volta o conceito de “espírito esportivo” em detrimento desse gélido “profissionalismo” que é tão insuflado pela mídia, técnicos, jogadores e dirigentes ultimamente.

27 de fev. de 2008

Palmeiras dá a largada em sua busca pela América!

O ano de 1999 foi o ultimo das grandes conquistas alviverdes. Em 2009 completará 10 anos que o Palmeiras conquistou a América e é certo que os palestrinos, impacientes pela longa fila e ávidos por conquistas, aguardam ansiosamente o time na disputa direta e não apenas simbólica, da competição mais importante do continente. Contudo há de se lembrar que é preciso passar pelo ano de 2008 e se o clube quer realmente selar o quanto antes o seu retorno a Libertadores, deve tentar esquecer seus atuais fantasmas, desenterrar o sapo colocado em seu estádio e fazer bonito na competição que se inicia hoje para ele – A Copa do Brasil.

Motivos para apreensão existem aos montes, a começar pela inconsistência técnica e tática da atual equipe. O Palmeiras e seus parceiros investiram pesado, montaram um time credenciado a ganhar tudo, mas até agora nada!

Nas ultimas temporadas o time vem sofrendo vexames históricos na competição que hoje se inicia. Nem é necessário tanto esforço para se lembrar dos “assustadores” Asa de Arapiraca, Santo André, Ipatinga e da sonora goleada de 7X2 sofrida em pleno Palestra Itália, contra o algoz Vitória. E se você é da ala dos pessimistas, pode ir além e associar o nome do adversário dessa noite, o Cene, ao outro fantasma contemporâneo do time, o São Paulo Futebol Clube ou mais precisamente ao seu goleiro, Rogério “Ceni”. É amigo, como diria aquele famoso narrador “haja coração!”. Mas nem tudo são pedras e por mais que o time do Jardim Suspenso ainda não tenha encontrado o futebol esperado, existem sim motivos para se entusiasmar, afinal o elenco é muito bom, a comissão técnica é de primeiríssimo nível e essa diretoria parece ter uma mentalidade de acordo com a grandeza do clube que comanda. Uma hora há de encaixar!

O Palmeiras deve ir a campo hoje com - Marcos; Gustavo, Henrique e Martinez; Élder Granja, Pierre, Léo Lima, Diego Souza e Leandro; Valdívia e Alex MineiroTécnico: Wanderley Luxemburgo.

Hoje começa o ano Tricolor!

É isso aí, meus amigos, hoje começa o ano Tricolor! E parece que as coisas já começaram melhor, com a provável escalação do Muricy:

um 3-5-2 com Miranda, André Dias e Richarlyson na zaga; Zé Luís e Fábio Santos de volantes; Joílson e Jorge Wagner nas laterais; Hernanes como meia e na frente Borges e Adriano.

Não, ainda não aprovo o desmanche da dupla de volantes Hernanes e Rycharlison. Também não acho que o Richarlyson funcione de zagueiro. Mas pelo menos o Jorge Wagner caiu para a lateral e, se os caras não baterem cabeça, Zé Luís e Fábio Santos formam uma dupla confiável. Boto fé no Hernanes como meia, sempre lembrando que Carlos Alberto estará no banco.

Que comece o espetáculo!

26 de fev. de 2008

No final de semana tem clássico...

Alguem arrisca um palpite?

O elenco do Palmeiras parece mais equilibrado mas ainda não deslanchou. Por outro lado, o Corinthians vem numa série de 10 jogos sem derrota e é o único dos grandes no grupo de classificação para as semi-finais (o tal G4)

E ai?!

25 de fev. de 2008

No Maracanã, o espetáculo do futebol

Para um paulista, ainda que flamenguista de moleque, o campeonato carioca é deveras curioso. Um campeonato com duas ou três finais para se decidir o super campeão. A primeira parte dessa história foi decidida ontem num confronto que certamente entrará para a história de Flamengo e Botafogo – um jogo para coroar ressurreição do futebol do Rio vista no último ano - a disputa pela Taça Guanabara.

Chances iguais para os dois lados, com predomínio do Botafogo no primeiro tempo e do Rubro-Negro no segundo. Um pênalti daqueles que, sendo marcado, gerou inconformismo na torcida do Fogão. Não o sendo, deixaria os flameguistas indignados. Chuva torrencial e um golaço do outrora polêmico e agora candidato a novo xodó da massa rubro-negra Diego Tardelli.

Tanto Botafogo quanto Flamengo estão fazendo um belo trabalho, reestruturando-se. É certo que derrotas nessas circunstâncias são mais sofridas, mas o caminho é a perseverança e não decisões abruptas que podem por tudo o que já foi conquistado a perder. Por isso, a nota triste vem do pós jogo. Infelizmente virou mania nacional se reclamar acintosamente das arbitragens no Brasil. Dirigentes, técnicos e comentaristas esportivos parecem mais interessados em fomentar esse tipo de discussão – inócua – do que celebrar o espetáculo do futebol que foi visto ontem no Maracanã.

Isso será tema de outras colunas. Hoje ficamos por aqui, ao som de Roberto Carlos - não o lateral.

La Mano de Díos

Os times que não engrenam

São Paulo e Palmeiras têm hoje, no papel, os melhores escretes do Brasil. E mesmo assim não engrenam. O Tricolor Paulista male male segura um empate com o Noroeste (para não falar nos vexames recentes) e o Verdão da Capital não convence, por mais que Luxemburgo e grande parte da mídia esportiva brasileira o elejam como o papão do ano.

Aí eu pergunto: o que acontece?

Com certeza, cada um terá sua resposta, e por isso fica aqui a minha: falta ousadia para o Tricolor e culhão para o Verdão.

Ousadia, coisa que desde sempre faltou ao Muricy. Ousadia para colocar Jorge Wagner na lateral esquerda, parar de inventar com o Rycharlisson e treinar os laterais para subir até a linha de fundo. Qualquer um que assiste aos jogos do São Paulo já percebeu: Jorge Wagner não é o meia que o Muricy tenta fazer, e Rycharlisson é volante. Um excelente volante.

Além disso, os laterais tricolores têm que se comportar como laterais modernos. Tendo volantes bem posicionados e um ataque composto por dois armários, está mais do que na hora de Jorge Wagner e Joílson se revezarem nos cruzamentos. Ouse, Muricy.

Já do lado verde, já passou do tempo dos caras fazerem valer todo o hype. Cadê o nó tático do Luxemburgo? Cadê os craques da Traffic? Diego Souza e Valdívia são incensados como craques, Lenny é a mais nova jovem promessa do futebol brasileiro, mas está cada vez mais claro que quem segura as pontas no Verdão são o Pierre e o Marcão. E logo logo o Pierre vai embora. Abre o olho, Palmeiras!

Em tempo: eu acredito no Botafogo. Mas o pós-jogo de ontem da Taça Guanabara foi digno de pena. Prestem atenção, Bebeto e Cuca, não joguem fora toda a credibilidade que vocês com tanto custo conquistaram...

E para acabar: todo meu apoio ao nosso brasileiro-croata-inglês Eduardo da Silva. Muita força nessa hora!

A música do dia vai para ele: Jimmy Cliff - Many Rivers to Cross

"Puxe uma cadeira, peça um copo - a cerveja é por nossa conta."

Quais são as diversas formas de se enxergar o futebol? O que pode acontecer quando um bando de ferozes apaixonados por futebol, que tem talvez na música o seu elo de união, se junta para contar suas impressões das rodadas que se sucedem? Palmeirenses, São-Paulinos, Santistas, Corintianos, Flamenguistas(??). A fauna é extensa e a ferocidade equivalente.

Aliás, o que quer dizer a tão propagada palavra “feroz”?

O Michaelis diz o seguinte: fe.roz
adj (lat feroce) 1 Que tem natureza de fera. 2 Cruel. 3 Que nada teme. 4 Arrogante, ameaçador. 5 Insolente. sup abs sint: ferocíssimo.

Contudo o nosso feroz tem um uso um tanto quanto diferenciado do normal.

Explicar? Complicado! Exemplos?

Hmmm, vejamos: Rapazote está jogando palitinho com um camarada numa mesa de boteco e repentinamente surge uma garota cheia de ginga na mesa ao seu lado. Ao fundo rola um som suingado e as cervejas já fazem um certo efeito na cabeça do nosso “herói”. A gata é estonteante e ele não resiste, então dirigi-se à ela e solta a pérola:”Oi, como você quer ser acordada amanhã? Quer que eu te ligue ou que eu te cutuque?” Este cara é feroz pra caramba!

Mas melhor do que qualquer exemplo, vamos colocar aqui a definição daquele que foi responsável pelo termo: como diria o Mestre Bode, "feroz é aquele que vai pra cima".

Sacou? Não?

Então basta ficar de olho nessa patifaria que logo você aprende e quem sabe, acaba se descobrindo com o verdadeiro feroz.


Sejam todos bem vindos ao Ferozes Futebol Clube.


Por: João Paulo Tozo.